Como algum de vocês acompanharam, recentemente entrei no projeto formatura e, para tanto, adotei a dieta da proteína – indicada pela minha nutricionista. Tenho hipotireoidismo, controlado há cerca de dois anos por causa de remédio (depois de demorar para achar a dose correta), então sou obrigada a consultar uma endocrinologista de tempos em tempos. Fui no consultório ontem e não gostei nadinha.
Fiz um exame denominado de bioimpedância, a nova moda para diagnosticar obesidade (substituto do IMC), e a doutora o avaliou. Primeiro disse que deveria emagrecer 20 quilos para atingir um peso ideal (para quem, cara pálida?) e “saudável”. Só que para atingir o objetivo, a querida doutora me receitou remédios, mesmo depois de ter dito claramente que não me sentiria a vontade para fazer esse tipo de tratamento. Sim, tem gente que sabe que eu tomo uns florais, mas tudo natural:
– Spirulina: uma bactéria do grupo das cyanobactérias, que pode ser consumida também em forma de suplemento alimentar;
– Óleo de cártamo: um anti-oxidante natural que possui propriedades que podem acelerar o metabolismo das gorduras, auxiliando assim, no controle da obesidade.
Enfim, farei uma compilação aqui das substâncias receitadas pela médica:
– Fluoxetina (também conhecido como Prozac): um medicamento antidepressivo da classe dos inibidores selectivos da recaptação da serotonina. Um efeito colateral possível em pessoas saudáveis é o aumento do apetite e do peso e agravamento de problemas cardiovasculares, urológicos, neurológicos e respiratórios.
– Hidroxitriptofano (conhecida como pílula da felicidade): medicamento natural que pode ser vendido sem receita médica que contém triptofano natural e griffonia simplicifolia em sua fórmula que ajudam no combate a depressão e auxilia no emagrecimento. Aparentemente não há efeitos adversos nem interações medicamentosas.
– Lactobacilos: a suplementação nutricional de lactobacilos funciona como um tratamento naturopático inteligente e eficaz na prevenção e no combate de diversas enfermidades, sem o risco de agredir ou intoxicar o organismo
– Ácido fólico: uma vitamina hidrossolúvel pertencente ao complexo B. Se a mulher tem ácido fólico suficiente durante a gravidez, essa vitamina pode prevenir defeitos de nascença no cérebro e na coluna vertebral do bebê.
– Zinco: um elemento químico que intervém no metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos, estimula a atividade de mais de 100 enzimas, colabora no bom funcionamento do sistema imunológico e é necessário para cicatrização dos ferimentos. Absorção excessiva de zinco suprime a absorção de cobre e de ferro.
Tudo isso junto, num remédio só. Não curti.